Administração de Viana e Fobes negoceiam as demolições no Zango III | Land Portal

Por REDE ANGOLA.
08.08.2016 • 13h00

Administração de Viana e Fobes negoceiam as demolições no Zango III
Segundo o director da FOBES, o silêncio da direcção da Zona Económica Especial está a irritar a sua empresa e os moradores.

Na última quinta-feira, a Administração Municipal de Viana e a empresa FOBES, que é a proprietária das 624 casas demolidas na Zona do Zango III, em Luanda, começaram as negociações sobre as demolições naquela localidade de Luanda.
Segundo o jornal O País, o memorando surge na sequência do protesto junto às instalações do Governo Provincial de Luanda, protagonizado por populares que teriam adquirido residências no projecto imobiliário orçado em Kz 1 bilião e 200 milhões (USD 7,2 milhões). Daí decidiu-se fazer o cadastramento de todos moradores que perderam as casas no Zango.
O director da FOBES, Daniel Carlos desconhece o próximo passo a ser dado. Mas o responsável fala em indemnização. “Já se avançou a ideia de indemnização. Ainda não soubemos o que será de concreto, se o governo dará casa, terreno ou dinheiro. Contudo, continuamos confiantes de que no final as coisas vão se resolver da melhor forma. Mas para isso deve haver seriedade e respeito pelas pessoas e pelo tempo”.
Daniel Carlos pede celeridade no processo, uma vez que  grande parte dos moradores não tem onde se abrigar. “As pessoas apostaram nesse projecto porque têm necessidade habitacional. Vendo as casas demolidas, fácil é imaginar o sofrimento que isso terá causado”.
A Zona Económica Especial (ZEE) é acusada de ter ordenado as demolições de cerca 624 habitações na madrugada de 30 de Julho. Mas até ao momento ainda não se pronunciou sobre o incidente.
A Administração Municipal de Viana  que foi orientada pelo governo provincial a iniciar as negociações com a finalidade de apurar responsabilidades e resolver da melhor forma o diferendo, ainda não se pronunciou.
Os populares que adquiriram residências no condomínio demolido, exigem que justiça seja feita, com vista a serem ressarcidos dos danos. Manuel Fortunato, um dos moradores, referiu que antes de comprar a casa recorreu a várias fontes estatais que asseguraram ser um projecto fiável. Inclusive, segundo o jovem, alguns técnicos da ZEE já visitaram a zona, mas em nenhum momento mostraram supostas irregularidades do projecto. “Eu comprei a casa recentemente”, disse.
Segundo o director da FOBES, o silêncio da direcção da ZEE está a irritar a sua empresa e os moradores. O responsável diz que até ao momento desconhece a razão da destruição das residências.
No sábado, uma delegação da UNITA visitou o local demolido por militares segundo os moradores, e o partido promete elaborar um relatório em que o assunto deverá ser levado ao parlamento.

 

 

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