A Liga dos Militares de Angola na Reforma (LIMIAR) e o Consórcio Rede Camponesa assinaram, na sexta-feira, em Luanda, um protocolo, com o objectivo de valorizar e rentabilizar as fazendas e terrenos de militares na reforma e de antigos combatentes.
O protocolo foi assinado pelo presidente do Conselho de Administração da LIMIAR, Augusto Sebastião, e pelo presidente do Consórcio Rede Camponesa, Gentil Viana.
Na cerimónia, Augusto Sebastião declarou que o protocolo cria condições para a valorização das cooperativas e das terras aráveis, propriedades de militares reformados e antigos combatentes.
A parceria estabelecida, acrescentou, vai trabalhar na organização e dinamização das cadeias produtivas, integradas por fazendas, associações de camponeses e cooperativas.
O presidente do Consórcio Rede Camponesa sublinhou que o trabalho em consórcio é uma prática normal no mundo e acrescentou que “as cadeias produtivas são extremamente complexas”.
Gentil Viana disse que devem ser chamados “os grandes operadores do mercado internacional que dominam o agronegócio”.
A LUMIAR foi criada, em 2001, como organização não governamental, sem fins lucrativos, tendo como objectivo desenvolver acções que complementem os esforços das instituições do Estado, voltados para a promoção da dignidade e o bem-estar social do militares. A LUMIAR está representada em 16 das 18 províncias do país