O Programa Alimentar Mundial, vai implementar um plano estratégico para eliminar a fome em São Tomé e Príncipe, até 2030. Garantia de Abdou Dieng(na foto), Director Regional do Programa Alimentar Mundial, para África Ocidental e Central, que se reuniu na segunda – feira, com o Primeiro-ministro Patrice Trovoada. Segundo o responsável do PAM para África Ocidental e Central, o plano estratégico em preparação vai seguir o modelo brasileiro de luta contra a fome, designado Fome Zero.
Abdou Dieng, é desde 2016 o novo Director do PAM, para África Ocidental e Central. Coordena as acções do organismo das Nações Unidas em 19 países africanos incluindo São Tomé e Príncipe. Na sua primeira visita ao arquipélago são-tomense, anunciou a implementação de um plano estratégico para eliminar a fome até 2030. «Vamos trabalhar com todos os Estados africanos no sentido de ajudar a atingir o objectivo número 2 do desenvolvimento durável, e no caso de São Tomé e Príncipe eliminar a fome até 2030», afirmou Abdou Dieng, a saída do encontro com o Chefe do Governo são-tomense.
O modelo de luta contra a fome implementado pelo Brasil, designado Fome Zero, inspira o plano estratégico do PAM para STP. O Chefe regional do PAM, garantiu que vai ser promovida uma visita de estudo ao Brasil, para que as autoridades são-tomenses possam se inteirar sobre o processo brasileiro. «É um modelo que deverá ser implementado aqui. Vamos fazer uma visita ao Brasil, com os ministros dos sectores chaves, como Educação, Saúde, Agricultura, e das Finanças, para analisar como aplicar o modelo brasileiro», sublinhou.
Segundo Abdou Dieng, toda a sociedade são-tomense deverá estar envolvida na implementação do plano estratégico contra a fome. «Não é um plano do Governo, ou do PAM. É um plano do país. A volta da mesa estarão, o governo, a sociedade civil, os jovens, as mulheres, todos juntos, para definir os objectivos e as metas a atingir», pontuou.
O Director Regional do PAM para África, garantiu que a aposta será feita na produção local de alimentos, para atender o país e os sectores onde, segundo ele o Estado tem suportado despesas elevadas em matéria de aquisição de víveres. Nomeadamente , os hospitais, quartéis, escolas e prisões.