

Desde 1999 que governos estrangeiros deram um grande apoio financeiro e político à construção da fundição de alumínio da Mozal em Moçambique. Metade dos custos de construção da Mozal vieram diretamente, ou foram garantidos por instituições públicas. Em troca, estas e os investidores privados têm recebido grandes retornos em lucros e juros. O governo de Moçambique, em contrapartida, tem ganho muito pouco. Por cada $1i pago pela fundição ao governo de Moçambique, estima-se que $21 deixem o país em lucros ou juros para governos e investidores estrangeiros.
A economia de Moçambique está a crescer, tendo duplicado os seus valores per capita entre 1998 e 2010. No entanto, o número de pessoas a viver com menos de $2 por dia, na verdade, aumentou de 15.2 milhões em 1996 para 18.3 milhões em 2008 (o ano mais recente para o qual existem dados). A Mozal é um exemplo do porquê este crescimento beneficia prioritariamente as empresas e governos estrangeiros e as elites locais. Além disso, a fundição pode também ter causado impactos danosos ao distorcer a economia, utilizando eletricidade valiosa e afetando o meio ambiente local.
Auteurs et éditeurs
Justiça Ambiental (JA)
Justiça Ambiental (JA!) means environmental justice, while ‘JA’ means ‘now’, in Portuguese. JA! was formally registered in 2004, but founded by a group of friends who were concerned about the manner in which Mozambique was developing in the unregulated global economy.
Justiça Ambiental (JA)
Justiça Ambiental (JA!) means environmental justice, while ‘JA’ means ‘now’, in Portuguese. JA! was formally registered in 2004, but founded by a group of friends who were concerned about the manner in which Mozambique was developing in the unregulated global economy.