Diante de uma nova onda de garimpo nas áreas protegidas da bacia do Xingu, que se intensificou a partir de 2019, a Rede Xingu+ divulgou em 2020 um dossiê detalhando os principais focos de exploração garimpeira na região e que colocavam em risco, somada à epidemia de Covid 19, várias comunidades in- dígenas e ribeirinhas.
Neste artigo apresentamos um breve olhar sobre a guerra civil em Moçambique, tendo como pano de fundo a obra de Christian Geffray, La Cause des Armes au Mozambique, que marca um ponto de viragem epistemológico nos estudos sobre as causalidades da guerra moçambicana. Pretendemos enquadrar essa discussão numa perspectiva antropológica mais vasta, dos denominados estudos sobre a antropologia da guerra, contribuindo igualmente com dados empíricos nossos, recolhidos ao longo de várias estadias de terreno na região centro de Moçambique, entre 1994 e 2001.
Inserida na área da antropologia urbana e de uma antropologia do Estado, a pesquisa tem como ponto de partida os processos de reconfiguração e transformação urbana na cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos, apontando para um aumento, provocado pelo município, dos deslocamentos forçados das famílias que habitam áreas periféricas e de favelas.
A publicação analisa cinco proposições legislativas relacionadas ao terrorismo, que facilitam ou estimulam a criminalização do movimento indígena no Brasil, associando movimentos sociais à desordem, ao crime e ao terrorismo.
Foto: ILO/Flickr
i A necessidade de um "Manifesto para territórios de vida" foi estabelecida pelo Consórcio ICCA em janeiro de 2019. Desde então, ocorreram intercâmbios específicos durante as reuniões do Consórcio e assembleias internacionais e regionais, e várias declarações relevantes foram produzidas. Com base nelas, bem como em relatórios, publicações e discussões por e-mail entre os membros que ocorreram desde 2008, um exercício específico com foco no Manifesto foi realizado entre os membros do Consórcio em 2022.
Este tem como objetivo analisar os efeitos de uso consuetudinário e inaplicabilidade da Lei 5/98, e se tais fatores contribuem para a redução de acessoàs terras cultiváveispelas mulheres inseridas na agricultura de subsistência na Guiné-Bissau. O problema fundiário é uma preocupação global, tendo início na transição do sistema econômico feudal, quando um grupo minoritário detentor do poder controlava os meios de produção.
Assente na análise de vários conflitos pelo acesso à terra em Timor-Leste, este artigo busca compreender a íntima relação existente entre o moderno direito de propriedade e as estratégias coloniais-capitalistas de apropriação de recursos, uma relação geradora de injustiças.
O livro reúne um conjunto de 37 ensaios escritos pelos Agentes Ambientais Indígenas do Oiapoque, como parte da sua formatura como técnicos em meio ambiente.
Passado um ano desde a constituição do Fundo, este primeiro relatório do Grupo de Fomento ao Manejo Florestal traz um retrato da evolução alcançada em 2021. O documento descreve o trabalho conjunto dos doadores, em diálogo com povos indígenas e organizações comunitárias locais.
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