Delegação são-tomense presente na COP 27, em Sharm el Sheikh, Egipto. cr
Devido à sua localização geográfica, à sua pequena dimensão, à fragilidade dos seus ecossistemas e ao baixo nível de desenvolvimento socioeconómico, São Tomé e Príncipe é extremamente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas. A delegação de São Tomé e Príncipe presente na COP 27 sublinhou que os países mais poluidores devem ajudar de forma rápida os mais expostos às alterações climáticas.
Devido à sua localização geográfica, à sua pequena dimensão, à fragilidade dos seus ecossistemas e ao baixo nível de desenvolvimento socioeconómico, São Tomé e Príncipe é extremamente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
O aquecimento global do planeta e a consequente subida do nível das águas do mar já “roubou” 4% do território são-tomenses.
No ano passado, fenómenos climáticos extremos acabaram por contribuir para o aumento da pobreza, sobretudo na região norte da ilha de São Tomé.
Em Sharm el Sheikh, Egipto, no âmbito da COP 27 a RFI entrevistou a delegação de São Tomé e Príncipe que lembrou a extrema vulnerabilidade do arquipélago e, por isso, a necessidade urgente de adaptar o país aos eventos extremos, mas para tal urge financiamento climático.
Em relação ao dossier “perdas e danos”, a delegação sublinhou que os países desenvolvidos e mais poluidores devem ajudar de forma rápida os mais expostos às consequências do aquecimento global do planeta. Financiamento que deveria servir para a adaptação e a mitigação.
A delegação lembra que esta COP 27 tem como lema "Juntos na implementação" e, por isso, mesmo deveria dar espaço a mais acção.