(Foto simbólica). Foto: AFP/Getty Images/O. Andersen
PR da África do Sul considera elevada a taxa de desemprego das mulheres negras no país e diz que está "acima da média" nacional. Cyril Ramaphosa admite que a promoção da iguadalde de género não tem avançado na economia.
Cooperativa de mulheres na África do Sul (Foto simbólica) - Foto: Picture alliance/dpa/Volkswagen/F. Gentsch.
Nesse sentido, o Presidente sul-africano indicou que 66% dos participantes na primeira fase do programa 'Estímulo Presidencial ao Emprego', eram mulheres que se candidataram a cargos na administração pública.
Na sua comunicação ao país, em inglês, Ramaphosa destacou ainda que: "Dos 206.000 hectares de terrenos do Estado disponibilizados no ano passado, 54.000 hectares - compreendendo 78 fazendas - foram atribuídos a mulheres beneficiárias".
Acesso à terra
O líder sul-africano sublinhou que o Governo visa alocar "pelo menos 50% das terras do Estado" a mulheres de forma a "aumentar o acesso das mulheres a terras produtivas para a agricultura".
"Também precisamos de abordar a representação inadequada de mulheres em cargos de gestão no setor privado", frisou o Presidente da República, acrescentando que "cerca de 67% dos cargos de gestão são ocupados por homens, comparativamente aos 33% por mulheres".
"Precisamos garantir maior proteção social e de outra natureza a mulheres empregadas no setor informal e em ocupações de trabalho elementar e doméstico", frisou o Presidente sul-africano.