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Bogotá, 7 dez 2020 (AFP) - Quase 1.000 indígenas abandonaram suas terras no noroeste da Colômbia depois que supostos paramilitares sequestraram e mataram um ex-líder da comunidade nativa, informou a Defensoria do Povo nesta segunda-feira (7).
Indígenas de todo o país estão mobilizados há quase dois anos para uma votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode ser decisiva para o reconhecimento dos territórios indígenas. Em jogo, está a suspensão ou não do parecer 001/2017 da Advocacia Geral da União (AGU), que estabeleceu um “marco temporal” para permitir novas demarcações de terras indígenas (TI). A decisão já foi adiada duas vezes, nos dias 10 de agosto e 22 de outubro deste ano, e o presidente do Supremo, Luiz Fux, ainda não confirmou a nova data para julgamento.
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