Os representantes políticos brasileiros nesta atual gestão foram responsáveis por diversos Projetos de Lei (PL), pelo legislativo, e Medidas Provisórias (MP), pelo executivo, que foram taxadas de criminosas por favorecerem a degradação ambiental e comprometerem a construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Entre o PL do Veneno [1], do Marco Temporal Indígena [2], ou a MP da Grilagem [3], foram várias tentativas de flexibilizar a legislação brasileira em favor da expansão do agronegócio e em detrimento das florestas nacionais.
Nesta edição especial da IGTNews, cobriremos temas relacionados às eleições que se aproximam. Este artigo terá como assunto uma breve análise realizada por meio da perspectiva da governança de terras sobre as Diretrizes Para o Programa de Reconstrução do Brasil Lula 2023-2026 [1] – documento ainda em versão para discussão que representa as principais linhas programáticas da chapa Lula-Alckmin para as eleições presidenciais de 2022.
Foto: Felipe Warnack/Creative Commons
No último 25 de maio, o novo Código Florestal (CF) completou dez anos [1]. Uma das principais contribuições deste marco regulatório foi a implementação de um novo instrumento de regulamentação do acesso e uso da terra dos proprietários rurais: o Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com o novo CF, o CAR deveria ser instituído pelos estados, em parceria com o Governo Federal, desenhando os passos até a recomposição das áreas desmatadas ilegalmente em propriedades privadas.
Daily Maverick Our Burning Planet: Op Ed by Malik Dasoo
Regenerative agriculture, which involves special techniques to cultivate nurture-rich soils that also trap greenhouse gases, can initially be time and labour intensive. But farmers who stick with it are witnessing enormous returns.
Como dito em outros artigos, o principal motor do desmatamento nas Florestas Públicas Não Destinadas (FPND) tem sido a grilagem, isto é, o processo de ocupação ilegal de uma terra pública mediante o uso da falsificação de documentos de posse ou propriedade. A grilagem fez parte da história da ocupação econômica da Amazônia brasileira, moldando-se aos ciclos de colonização, e materializando-se em formas cada vez mais modernas.
A primeira reunião da Conferência das Partes (COP 1) do Acordo Regional sobre o Acesso a Informação, a Participação Pública e o Acesso a Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe — conhecido como Acordo de Escazú — começou nesta quarta-feira (20), na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago, Chile [1]. Este é um instrumento internacional cujo objetivo é dar importância da participação social, do acesso à informação e do acesso à justiça para a realização do Desenvolvimento Sustentável [2].
'O único crescimento sustentável é o decrescimento' - Kamiel Choi/Pixabay
Precisamos parar de ter debates em que não nos ouvimos para nos unirmos contra os verdadeiros inimigos da justiça ambiental
Por Beth Stratford
Submission Deadline: All manuscripts should be submitted for consideration by December 31, 2021.
The global environmental crisis is intertwined with the crisis of social and economic inequality. From coal plants to palm oil plantations, economic activities that threaten the planet are concentrated in communities with less power and wealth. “You can’t have climate change without sacrifice zones,” writes Hop Hopkins, “and you can’t have sacrifice zones without disposable people.”1
Our sugar is made from sugarcane. And sugarcane is not planted in trees or in the air, it’s planted in the ground, in the soil, on land. It’s the bedrock of our investment.
—Illovo Land Champion