Famílias dizimadas, aldeias literalmente reduzidas a cinzas e pelo menos 62 pessoas mortas na sequência do mais grave incêndio florestal registado em Portugal.
Portugal está de luto. Foi oficialmente decretado para três dias (entre domingo e terça-feira), mas nem seria preciso oficializar o sentimento que queima a alma de milhões de portugueses, este domingo, após um despertar de choque com as consequências do fogo que lavra no concelho de Pedrógão Grande desde o início da tarde de sábado.
Um menino de quatro anos foi o primeiro rosto conhecido da tragédia. Rodrigo, de quatro anos, estava de férias com o tio, que também morreu levado pelo mar de chamas, porque os pais estavam de lua-de-mel, em Cabo Verde. Há pelo menos mais três crianças e alguns casais entre os 62 mortos confirmados do incêndio.
A Irmandade dos Clérigos, em comunhão com o Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, decidiu enviar um donativo de 50 mil euros.
O Exército e a Marinha juntaram-se ao combate ao fogo, tendo mobilizado seis pelotões. A ajuda chegou também da União Europeia, com Espanha, França e Itália a enviarem aviões de combate a incêndios.
O fogo deflagrou numa área florestal em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, cerca das 14.43 horas de sábado, e alastrou-se aos municípios vizinhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. Domingo à tarde entrou no distrito de Castelo Branco, na zona da Sertã.
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