Foto: Wilfred Paulse/Flickr
Projeto tem como objetivo beneficiar diretamente 2,1 mil pessoas e promover uma gestão sustentável dos recursos naturais do bioma; esta fase custará US$ 930 mil e conta com incentivos do Fundo de Investimento para o Clima.
O Banco Mundial apoia a segunda fase de um projeto com foco nos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro. O objetivo é impulsionar a adoção de uma gestão sustentável e resiliente dos recursos naturais e das práticas de subsistência.
A meta é beneficiar diretamente 2,1 mil pessoas, dos quais 30% mulheres, com subprojetos comunitários e atividades de capacitação.
Biodiversidade da cadeia produtiva
Por meio dos subprojetos, a iniciativa busca recuperar áreas degradadas, proteger nascentes e córregos e incentivar o uso de fontes de energia limpa. E, também, aumentar a participação das comunidades beneficiárias na biodiversidade da cadeia produtiva. Isso será feito por meio do fortalecimento das ações das redes de sementes e mudas nativas do Cerrado, além da implantação de hortas agroecológicas e sistemas agroflorestais.
O investimento é de US$ 930 mil, que serão gerenciados pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas.
O projeto é financiado pelo Mecanismo de Doação Dedicada para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, DGM, e recebe recursos dos Fundos de Investimento para o Clima - Programa de Investimento Florestal.
Jovens e idosos
A primeira fase do programa DGM/FIP teve um aporte de de US$ 6,5 milhões e beneficiou, direta e indiretamente, 34.780 pessoas, incluindo 19.372 indígenas e 11.056 mulheres, além de jovens e idosos. Isso representa quase o dobro da meta.
A iniciativa também contribuiu para um melhor uso da terra e manejo florestal sustentável nos territórios atendidos na primeira etapa.
A meta era de 600 hectares, mas o projeto acabou alcançando 831.
Apresentação: Mariana Ceratti, do Banco Mundial Brasil