The global soybean trade was worth about 9.5 billion of US dollars in 2000. By the end of this year – in 2020 – it is projected to exceed 60 billion[1]. This is just one of the many figures that explains why the last two decades might be remembered as the Great Soybean Expansion, the period when soybean became one of the most traded commodities in the world – but also one of the most controversial.
Com três crianças em um apartamento, o isolamento social de 2020 tornou prioridade o desejo antigo de estar mais perto da terra. Em julho visitamos a zona rural de uma cidadezinha no sul de Minas e nos apaixonamos. Neste novembro, começamos a experimentar cumprir nossa rotina de trabalho remota metade aqui, metade em São Paulo. As reuniões, lives e escrita diante da tela parecem menos cansativas do gramado, ao som das galinhas e da infinidade de pássaros.
"I worked for ten years with my husband to build our house on the land we bought, but he died unexpectedly. His daughters expelled me from my house and my land. He and I lived together for fifteen years but I had no means to claim my rights and was not aware of my [vulnerable] situation." --Maria José, from Caruaru
We represent around five percent of the population of humanity, but we preserve around eighty-two percent of the world's biodiversity.
São cerca de 3 mil famílias que enfrentam a crueldade do desenvolvimentismos do modelo de cidade patrocinado pelo Banco Mundial, onde as famílias são desapropriadas dos seus modos de vida ribeirinhos para dar lugar ao progresso predador.
Por Marcos Candido
A agricultora Maria Josefa costuma dizer que mora "no meio do mato", rodeada por um pomar colorido pelos tons alaranjados dos pés de acerola e cacau cultivadas por ela na comunidade Tancredo Neves, em São Félix do Xingu, no Pará. Lá a telefonia não chega, e até 2017 não havia nem energia elétrica. Porém isso não impediu Josefa de se tornar tesoureira e presidente interina de um projeto que mantém a cor e a vida do meio ambiente: a agricultura familiar.
Por Joanna Haugen para Mangabay
Todas as manhãs, mulheres das aldeias Moygu e Arayó, no Médio Xingu, saem de casa munidas de cestos, sacolas e facões. Carregando também água e beiju, reúnem as crianças e começam a caminhar para dentro da floresta para mais um dia de coleta de sementes locais. Debaixo das árvores, seus dedos rastreiam a terra, varrendo as folhas caídas para revelar sementes de murici-da-mata, jatobá, leiteiro, carvoeiro, cafezinho-do-pasto, mamoninha, lobeira e de outras espécies locais.
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